Tuesday, April 19, 2005

 

Costa portuguesa é rica

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Correio da Manhã
By Inês Sampaio
April 18, 2005

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Francisco Alves, Director do CNANS.

Em Portugal, nem só a terra é rica em vestígios arqueológicos. A costa portuguesa é um dos locais onde foram encontrados alguns dos maiores tesouros arqueológicos subaquáticos do Mundo.

Um dos achados mais importantes da arqueologia náutica e subaquática mundial ocorreu em 2002 aquando da descoberta de uma embarcação dos Descobrimentos, durante os trabalhos de ampliação do Porto Comercial de Aveiro.

“É o único e o mais antigo conhecido vestígio de nau daquela época descoberto em Portugal”, conforme explicou ao CM o director do Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática (CNANS), Francisco Alves, acrescentando que a embarcação – baptizada de ‘Ria de Aveiro F’ – data de entre 1280 e 1420. Um achado que é ainda mais antigo do que a embarcação ‘Ria de Aveiro A’, datada de meados do século XV e descoberta em 1992 no canal de Mira, junto à Ponte da Barra.

“Estas descobertas são de excepcional importância no contexto da arqueologia náutica europeia e mundial”, disse Francisco Alves, adiantando que o património subaquático português tem deixado de boca aberta a comunidade arqueológica.

A maior zona de vestígios é o Estuário e a Barra do Rio Tejo. “São zonas portuárias que correspondem a uma ocupação histórica do solo. Os navios entravam e saíam, e existia uma grande diversidade de trocas marítimas”, referiu.

Até à data, já foram ultrapassados os oito mil registos de naufrágios e de toda a espécie de vestígios arqueológicos subaquáticos, na carta arqueológica correspondente ao meio subaquático.


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