Do fundo do mar... Sea bottom
Tuesday, July 19, 2005
Caçadores de tesouros: porquê eu?
__________________________________________________________________________________
Oeste Bravio
By Luis Filipe Castro
July 14, 2005
Crónica de um arqueólogo subaquático português que é professor na mais prestigiada instituição que lecciona Arq. Sub, a Universidade Texas A&M, e em que relata as suas "aventuras" para proteger o património cultural subaquático do Panamá. Vale a pena ler.
Caçadores de tesouros: porquê eu?
"Voltei do Panamá com as mãos vazias. Apesar dos esforços do governo o país não se consegue ver livre da escumalha que se habituou a roubar os navios afundados, e os funcionários públicos não vêem porque razão se hão-de arriscar a ser processados – as ameaças chovem – e escorraçar os caçadores de tesouros para me darem uma licença a mim, outro “gringo” dos EUA, como me chamaram os caçadores de tesouros locais.
Eu continuo à espera, calmamente, solidário com as pessoas maravilhosas que conheci em Panamá (city), em Cólon, Belén, Portobelo e Nombre de Dios. E uma luta que vamos ganhar, mas ainda não sabemos quando.A arqueologia pode ser assim, cheia de conflitos, e a nossa vida não é tão excitante como a do Indiana Jones. Umas vezes por razões prosaicas: há arqueólogos inseguros, invejosos ou controleiros (ou corruptos!) em posições de poder que nos dão dores de cabeça porque odeiam o mundo e porque podem. Outras vezes – sobretudo quando se estuda o período dos descobrimentos e da expansão europeia – são os caçadores de tesouros.
Não me estou a queixar. Tenho uma vida óptima, colegas de trabalho maravilhosos em todos os continentes, viajo, mergulho e divirto-me imenso.
Mas há milhares de arqueólogos no mundo, com interesses diversos e condições de trabalho variadas, e a mim calhou-me estudar um tipo de navios que é cobiçado por caçadores de tesouros, antiquários e leiloeiras internacionais. ..."
sigam o link e espreitem o resto, vale a pena.
___
www.dofundodomar.blogspot.com
Oeste Bravio
By Luis Filipe Castro
July 14, 2005
Crónica de um arqueólogo subaquático português que é professor na mais prestigiada instituição que lecciona Arq. Sub, a Universidade Texas A&M, e em que relata as suas "aventuras" para proteger o património cultural subaquático do Panamá. Vale a pena ler.
Caçadores de tesouros: porquê eu?
"Voltei do Panamá com as mãos vazias. Apesar dos esforços do governo o país não se consegue ver livre da escumalha que se habituou a roubar os navios afundados, e os funcionários públicos não vêem porque razão se hão-de arriscar a ser processados – as ameaças chovem – e escorraçar os caçadores de tesouros para me darem uma licença a mim, outro “gringo” dos EUA, como me chamaram os caçadores de tesouros locais.
Eu continuo à espera, calmamente, solidário com as pessoas maravilhosas que conheci em Panamá (city), em Cólon, Belén, Portobelo e Nombre de Dios. E uma luta que vamos ganhar, mas ainda não sabemos quando.A arqueologia pode ser assim, cheia de conflitos, e a nossa vida não é tão excitante como a do Indiana Jones. Umas vezes por razões prosaicas: há arqueólogos inseguros, invejosos ou controleiros (ou corruptos!) em posições de poder que nos dão dores de cabeça porque odeiam o mundo e porque podem. Outras vezes – sobretudo quando se estuda o período dos descobrimentos e da expansão europeia – são os caçadores de tesouros.
Não me estou a queixar. Tenho uma vida óptima, colegas de trabalho maravilhosos em todos os continentes, viajo, mergulho e divirto-me imenso.
Mas há milhares de arqueólogos no mundo, com interesses diversos e condições de trabalho variadas, e a mim calhou-me estudar um tipo de navios que é cobiçado por caçadores de tesouros, antiquários e leiloeiras internacionais. ..."
sigam o link e espreitem o resto, vale a pena.
___
www.dofundodomar.blogspot.com
